Erro no Contrato de Compra e Venda de Imóvel: Quando Cabe Ação Judicial?

A compra e venda de um imóvel é um ato complexo, envolvendo aspectos jurídicos, financeiros e documentais. Um erro no contrato pode comprometer todo o negócio, gerando prejuízos e demandas judiciais.

Neste artigo, abordamos os principais erros que podem invalidar um contrato imobiliário e em quais situações é possível buscar reparação judicial.

Quais Erros no Contrato Podem Levar a uma Ação Judicial?

1. Erro Essencial (Vício de Consentimento – Art. 138 do Código Civil)

Se houver equívoco sobre elemento fundamental do negócio (como metragem incorreta, localização errada ou destino legal do imóvel), o contrato pode ser anulado.

Exemplo: Compra de um imóvel comercial que, na verdade, possui restrição para uso residencial.

Os Principais Erros em Contratos de Compra e Venda e como evitá-los - Cleff  e Cleto Advocacia

2. Omissão ou Informação Falsa

A falta de transparência sobre:

  • Ônus reais (hipotecas, penhoras);
  • Dívidas (IPTU, condomínio);
  • Defeitos ocultos (problemas estruturais não declarados);
    pode fundamentar ação de nulidade, rescisão ou indenização.

3. Cláusulas Abusivas ou Ilegais

Condições que violam o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ou impõem obrigações desproporcionais podem ser questionadas judicialmente.

O Que Fazer ao Identificar um Erro no Contrato?

  1. Reúna Documentação – Contrato, correspondências, laudos técnicos e provas do vício.
  2. Notifique a Parte Contrária – Busque solução extrajudicial, se possível.
  3. Consulte um Advogado Especializado – Um profissional com experiência em direito imobiliário poderá avaliar se há fundamento para ação judicial e orientar sobre os próximos passos.

Por Que Contratar um Advogado Especializado?

Casos envolvendo contratos imobiliários exigem análise técnica detalhada. Um advogado especializado poderá:

  • Avaliar a validade do contrato e identificar vícios;
  • Propor ação de nulidade, revisão ou indenização, conforme o caso;
  • Defender seus interesses em negociações ou em juízo.

A orientação jurídica adequada evita decisões precipitadas e aumenta as chances de sucesso na reparação de prejuízos.

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