Negativa de Cobertura para Tratamento do TEA: Quais São os Seus Direitos?

A recusa de planos de saúde em custear tratamentos para o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um problema frequente, mas que pode ser enfrentado com base na legislação e na jurisprudência. Terapias como ABA, fonoaudiologia e acompanhamento multidisciplinar são essenciais, mas muitas operadoras negam a cobertura sob argumentos questionáveis.

Se você está nessa situação, é importante saber que existem medidas jurídicas eficazes para garantir o cumprimento desses direitos.

Por Que os Planos de Saúde Negam o Tratamento?

As justificativas mais comuns incluem:

  • Alegação de que o tratamento não está no rol da ANS (embora a Justiça já tenha decidido que esse rol é apenas mínimo).
  • Argumentação de que a terapia não tem comprovação científica (inconsistente no caso de métodos reconhecidos, como ABA).
  • Restrições contratuais, muitas vezes abusivas.

Quais São os Passos Para Garantir a Cobertura?

Autismo: Negativa do plano de saúde para terapia ABA - Brenda Bolsarim  Advogada
  1. Reclamação Administrativa
    • Formalize um pedido por escrito ao plano de saúde.
    • Caso a negativa persista, recorra à ANS.
  2. Ação Judicial
    • Se a via administrativa não resolver, é possível buscar judicialmente a cobertura do tratamento.
    • A Justiça tem sido favorável em obrigar planos de saúde a custear terapias para TEA, inclusive em caráter de urgência.

Por Que Contratar um Advogado Especializado?

A atuação de um profissional com experiência em direito à saúde pode ser decisiva para:

  • Analisar o contrato do plano e identificar irregularidades.
  • Elaborar recursos administrativos e judiciais com embasamento jurídico sólido.
  • Garantir a cobertura do tratamento de forma mais ágil e eficiente.

Garanta os Direitos do Seu Familiar com Autismo

Se o plano de saúde negou o tratamento necessário, a orientação jurídica especializada é fundamental para reverter a situação. Consulte um advogado com experiência na área e tome as medidas adequadas para assegurar o acesso às terapias essenciais.

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